Reconstrução Ósseas da Face

Atualmente, uma grande quantidade de pacientes precisam ser submetidos à procedimentos reconstrutivos nos ossos da face. As causas podem ser divididas em congênitas ou adquiridas. As principais alterações ósseas congênitas são as fissuras faciais e as más formações craniofaciais. Dentre as alterações adquiridas podemos listas os tumores ósseos, sequela de traumatismo faciais e infecções.

O planejamento deve ser realizado utilizando uma tomografia computadoriza e software de planejamento para avaliar a severidade de cada caso.

A cirurgia para reconstrução óssea consiste no transplante de osso da área doadora para a região afetada. As áreas doadoras podem ser tanto intra orais quanto extra orais. Para casos onde exige uma grande quantidade de tecido ósseo, podemos optar pela crista ilíaca ou calota craniana. Em casos de menor severidade, podemos coletar tecido ósseo da região de mento e ramo mandibular.

O enxerto pode ser utilizado tanto em bloco corticomedular ou particulado e, se necessário, associado à enxerto de origem animal visando maior volume e estabilidade.

Especificamente na área de implantodontia, podemos utilizar diversas técnicas a fim reconstruir regiões onde houve severa reabsorção óssea. As principais técnicas são:

  • Enxerto Corticomedular;
  • Enxerto Particulado associado a tela de titânio;
  • Levantamento de Seio Maxilar (Sinus Lift);

As cirurgias podem ser realizadas em âmbito ambulatorial ou hospitalar, dependendo da técnica utilizada e da área doadora do enxerto ósseo. Após o transplante ósseo, é necessário um período de 4 a 8 meses para a integração e vascularização do enxerto.

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